novembro 25, 2009

Desigualdade


No mundo as coisas são assim: algumas pessoas têm muito e outras não têm nada.
Mas por um lado, acaba que essas pessoas que não têm nada podem ser mais humanas que as que têm muito.

Essa semana eu vi um morador de rua pedindo comida. Ele conseguiu ganhar um lanche e ainda o dividiu com o cachorro que o acompanhava, enquanto nós muitas vezes os tocamos ou fingimos que eles não estao ali.

Eu tento sempre ajudar as pessoas de alguma forma, não é pra dizer que fiz minha parte, nem pra deitar a noite a cabeça no travisseiro e pensar que fiz uma boa ação. É apenas para me sentir vivo, e sentir que ainda podemos fazer coisas que, mesmo sendo pequenas,  talvez possam siginificar muito para a outra pessoa.

A desigualdade é triste....

novembro 17, 2009



A vida.

A vida pode ter altos e baixos, a coisas ruins e coisas boas. Tenho medo, mas acho que todos os dias todos nos temos medo. Mas o que me leva a acreditar em tempos bons, são os momentos que eu lembro que ja enfrentei, coisas ruins, momentos dificeis. Fases que eu achei q nunca iram passar. Desde dos meu 13 anos eu venho trabalhando para ter um futuro de ferente dos que cresceram comigo e dos meu familiares. As vezes eu penso que talvez não podemos mudar o que nos é destinado. Mas eu sempre me recuso a acreditar nisso, então preciso continuar.
Preciso continuar sonhando, mesmo que as vezes tudo parece ser um grande pesadelo.
Derrepente seja isso a minha vida, não dexistir nunca, de um certo modo isso já é diferente do que eu cresci vendo, e isso me conforta, Me faz dormir bem, e acordar pensando que posso mudar tudo.
Novo começo...

novembro 16, 2009

Dias felizes





Eu sempre penso que os dias podem ser mais felizes, e que tudo so depende de nós mesmo.
As cores dessa foto mostram a alegria dos parques de diversões que agoram ficam perdidas por causa dos videogames e computadores, crianças e adultos não saem mais de casa e não aproveitam os dias ensolarados como esse.



Fotografia.


Eu tenho um sonho de um dia pode sair pelo mundo registrando tudo que meus olhos conseguirem ver. Não apenas as paisagens bonitas da Europa, ou de outros continentes, mas também os olhares tristes de um menino africano ou a alegria de um menino que acabou de ganhar um autógrafo do seu jogador de futebol preferido.
Poder registrar as guerras, as derrotas, as conquistas, a paz, o jogador que perde um pênalti em uma final de campeonato, como também a do goleiro que explode de alegria pegando o pênalti.

A vida se parece com um grande álbum fotográfico, porque enquanto você registra uma felicidade com sua lente, logo em seguida a mesma lente registrará o olhar triste do outro. Para alguém estar feliz quase sempre alguém ficará triste, mas ali, impressas no papel, as imagens podem dar outro olhar para as piores tristezas.
Eu penso que uma imagem, uma foto, pode dizer mais do que uma frase. Elas registram momentos que ficarão ali para sempre impressos no papel e que vão envelhecer juntamente com a lembrança nele registrado.

As fotos registram momentos felizes, momentos tristes, o crescimento, o envelhecimento, a vida e a morte, sempre querendo registrar o lado bonito de todas as coisas e todos os momentos.
Eu sempre ando na rua e vejo um milhão de possíveis fotos que talvez ninguém nunca verá, fotos que nunca mais serão tiradas, fotos que não irão envelhecer, porque aquele momento passou e o tempo não volta.
Aquela pessoa chorando no ponto de ônibus, ou o menino tomando água da mangueira que molha as plantas da praça, ou o pai que tira a roupa do filho na Praça da Estação para ele correr em volta do chafariz, ou a menina que acaba de receber um pedido de casamento ou o pai desesperado que grita na rua porque acaba de receber a noticia que seu filho morreu e ele jamais lhe pediu perdão por tê-lo deixado.

Essas fotos não foram ainda feitas , elas estão apenas guardadas dentro da minha cabeça, teriam sido bonitas fotos, teriam sido momentos registrados para sempre, e é isso que me move a perseguir esse sonho, para não deixar momentos assim se perderem e serem apagados pela memória com o tempo.